quinta-feira, 23 de março de 2017

O MAIS IMPORTANTE...

O mais importante na minha vida é a família.
 Mas foi ao curso, especialização e ao trabalho que acabei por dedicar 80% do meu tempo, o que é calamitoso.
 Quando se dá muito mais ao trabalho do que à família, quem fica mal somos nós, porque vivemos nessa angústia de estarmos a negligenciar as nossas referências afetivas, as pessoas que nos dão equilíbrio. O horário de trabalho a que estava sujeita não me permitiu gerir o meu tempo à minha maneira.
Na minha profissão de enfermagem, nem sempre me senti realizada...primeiro não foi uma primeira escolha e depois na área onde trabalhei...a Oncologia... embora muito gratificante pela ajuda que prestamos aos outros, desgasta muito e principalmente quando somos empáticos.
As vicissitudes da vida e mesmo o tipo de trabalho, acabaram por me fazer sempre valorizar as coisas às quais não dava valor e a desdramatizar outras sem importância.
Gostava de ter sido mãe a 100%...

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